terça-feira, 16 de setembro de 2008

Impressões sobre a Jambolada






Por Mariana

Depois de tantos comentários e repercussão percebe-se o crescimento e amadurecimento do festival. A mistura de estilos, e estilos musicais abre a gaiola daqueles que esperam um festival para se revelarem.Vimos passar diversas bandas, desde o pop ao grindcore tosco.É isso aí, diversidade!
Na primeira noite os Sick Sick Sinners com um irreconhecível e diferente som para curiosidade da galera, cheguei a perguntar para o Vlad se ia rolar um erudito.
Pô! Mais deu grilo, a vontade de trocar idéia com o Wander e ver ele indo embora por conta de uma febre, foi triste! O Cordel do Fogo Encantado com seus momentos de melancolias artesanais com motivações cênicas, fez muito bicho-grilo viajar.
Ah! Não poderíamos esquecer do ''shopping alternativo'' que rolou. As bancas e derivados trouxeram novidades ou não, mas que fez muita gente gastar o dinheiro da cerveja. Gostaria de agradecer a queridíssima da Eline (da Monstro) e Shelly (Las Ticas), meu look agradece!
Na segunda noite foi muito tiete. Ver o Ratos passando som, foi nostálgico e um momento único. Não que eles sejam as estrelas da noite, mas os caras foram atenciosos e nem ligaram para a tietagem. O movimento não foi o mesmo do primeiro dia, mas não diminuiu a energia dos inspirados pela música.Para falar a verdade gostei das bandas, mas em um certo momento senti rolar muito pop de diversas bandas, mas ah! cada um com sua identidade.
A Mallu foi a estrela; o som dela não é inovador, mas inspira áqueles que estão na flor da idade como ela ; letras a la vilarejo, com pegada de músicas cheiro de grama. Interessante, mas humildade, cabe em qualquer lugar e senso de estrelismo, putz! Olha a Sandy! A menina tem futuro, e com a adolescência aflorando pode melhorar.
Engraçado foi ver Diego de Moraes e o Sindicato, com letras chatas, segundo o próprio vocalista, e que arrancou risos e rugidos na orelha com as melodias irritantes.
O Porcas conhecidos, são sempre bem-vindos e dispensam cerimônias.
A Madame Sataan tem uma proposta de metal interessante, mas só acho que o tenor que existe dentro da vocalista poderia conhecer a feminilidade; as melodias são bem sincronizadas, mas acho que eles deveriam se encontrar.
Já para o Ratos, inicio com a pergunta que a maioria da galera fazia: será que o João Gordo vem mesmo ?
Pois é cara, ele tanto veio como banhou muita gente com as escarradas alvejadas de whisky.
Tocaram diversos sucessos, e ressuscitou a roda que há muito tempo não vemos em showzinhos aqui em Uberlândia. Como ele mesmo disse, os caras só estão dançando, brincando, disse João Gordo; e toma porrada, coturnada, mas e daí a noite tava pequena para a pancadaria nostálgica.
No domingo foi mais zen, a galera queria era curtir a ressaca mais de boa, mas o som foi bastante diferente do que rolou nos outros dias, com a proposta do liquidificador, dá-lhe mistura!
É isso aí o festival está com a proposta da mistura aumentando cada vez mais, a sustança não para de render, só vale lembrar que um festival como este serve de motivação para aqueles que curtem a diversidade da música, resta agora é esperar o próximo, e podem esperar que estaremos lá, firmes e riot girls!

2 comentários:

Anônimo disse...

Muito legal o blog de vcs!!! Parabens pela iniciativa!!!!

Marcelo"Pudim"- equipe Páginas Vazias Zine.

Unknown disse...

"o seu mal pensado,o seu mal olhado,,,
nao me faz andar pra traz e nem ficar parado"

mato seco;
queimando de la crema