quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Lançamento da revista quadrinhos Caminho de Rato

Por Mariana


No Goma acontecerá hoje a divulgação da Revista em Quadrinhos "Caminho de Rato".
Sob a forma de quadrinhos expressivos, quanto demonstrativos de idéias íntimas de seus criadores, este pretende reacender a luz dáqueles que interessam em algo criativo e sem pretensão de ficar só no singular.
Para conferir o trabalho deles é só acessar: tokadirato.blogspot.com, e para adquirir a revista é só ir na loja Pãdora- Camelódromo Sahara, Box 39.
Não rolou do Pinuppunk comparecer, mas fica registrado o nosso apoio, e sucesso do caralho!

Olha a sinceridade!


Por Mariana

Encontrei este desabafo para o Yahoo, e achei legal poder compartilhar.


De Regis Tadeu*, colunista do Yahoo! Brasil

É com uma enorme e indisfarçável sensação de prazer que dou início à minha participação aqui no Yahoo!. E quem me conhece sabe que meu negócio é escrever com sinceridade (algo que muitas vezes incomoda as pessoas), discutir com argumentos sólidos, sem cair na vala comum dos clichês emburrecedores e não ter receio de emitir minhas opiniões. Sim, eu sei que isso anda meio fora de moda neste País envolto pela névoa do bundamolismo, onde tudo é "genial", onde fatos medíocres são transformados em notícias relevantes - o que interessa saber que um ex-BBB foi visto comendo um pastel de palmito na beira da praia? - e onde a tendência é pensar bem pequenininho para não desagradar a massa com baba elástica e bovina escrvendo pela boca (obrigado, Nelson Rodrigues!).

E para começar, nada melhor que abordar o desequilíbrio que existe hoje entre a relevância artística e a atenção dada pela mídia. E nada pode ser mais emblemático disso que a absurda e totalmente desproporcional paparicação em torno de uma menina que mal saiu de seus dezesseis anos. É, é ela mesma. Estou me referindo a Mallu Magalhães. São incontáveis os exemplos de babação de ovo explícita em cima de uma garota cujo grande atrativo está no fato de gostar de Johnny Cash e Neil Young quando deveria estar curtindo, sei lá, metal gótico cafona, emos chorões e discos empoeirados do Raul Seixas e Legião Urbana. Tudo aconteceu cedo demais a ela.

Tudo bem, ela tem lá seu carisma, mas suas apresentações emanam uma vibração meio amadora, de quem ainda tem muito chão pela frente antes de merecer a alcunha de "artista". Seus shows - agora, no auge do hype, sempre lotados - não trazem uma platéia ávida por ouvir boas canções, algo que a menina ainda não tem, mas sim um bando de gente que quer fazer parte de uma "tchurma mudérna", como se a visão de uma garota empunhando um violão em cima do palco fosse um passaporte para a modernidade. E de nada ajuda o fato de o cenário musical indie/pop/rock brazuca, salvo raras exceções, ser mais fraco que café de orfanato, com uma grande quantidade de cantores, cantoras e instrumentistas fraquíssimos, incensados por críticos surdos - para dizer o mínimo. Cadê o Cansei de Ser Sexxy? Cadê o Bonde do Role? Pois é, né?

Torço para que ela não seja vítima do imediatismo carniceiro, que exige que um artista estoure logo em seu primeiro trabalho. E olha que nem estou me referindo às gravadoras (instituições mais que falidas), mas ao próprio público em geral. A continuar do jeito que está, logo Mallu será convocada para dar suas opiniões a respeito do desmatamento da Amazônia, da reprise da novela Pantanal e sobre Caetano Veloso. E aí vai acontecer a "síndrome da superexposição", doença que matou a carreira de muita gente no passado, que não soube escolher a hora de certa de sair dos holofotes vorazes da mídia, como Jorge Benjor e o Ultraje a Rigor. Sem contar o risco de ter uma adolescência equivocada, já que tudo o que ela faz se torna notícia.

Teve critico aí - leia-se "Lúcio Ribeiro" - que chegou a fazer estardalhaço em cima de um tal Overcoming Folk Trio (se não me falha a já carcomida memória), um projeto que reuniria Mallu, mais o vocalista Helio Flanders, do chatíssimo - e injustamente cultuado por meia dúzia de descerebrados - grupo Vanguart, mais o baixista do Forgotten Boys, como se fosse o marco zero do surgimento de um supergrupo! E tudo não passava apenas de uma brincadeira de três moleques tocando versões toscas de Bob Dylan, Neil Young e Tom Waits! Pô, faça-me o favor!

De certa forma, Mallu e seu pai/empresário tomaram atitudes pertinentes, como chamar o produtor Mario Caldato Jr. (que fez fama a partir de seu trabalho com os Beastie Boys) para dar uma lapidada nas canções bastante cruas da menina. Ainda não ouvi todas as faixas do disco, mas algumas delas trazem sim um avanço em relação às tosqueiras que ela vinha apresentando até então. Sim, ela está crescendo. E tomara que aí esteja o segredo do alto potencial pop de seu futuro. Você pode achar que sou um cara que nada contra a corrente, mas, por enquanto, ela é apenas uma menina exótica com um gosto musical acima da média.


*Regis Tadeu é editor das revistas Cover Guitarra, Cover Baixo, Batera, Teclado & Piano, e Studio, Diretor de redação da Editora HMP e costumava quebrar discos ruins no programa Superpop.




terça-feira, 25 de novembro de 2008

Damon Albarn confirma volta do Blur

Damon Albarn confirma que o Blur volta a ensaiar em 2009 Por Mariana


Líder do quarteto inglês fez anúncio durante apresentação de sua ópera, em Londres



Damon Albarn confirmou nesta terça-feira, 25, que o Blur vai se reunir em 2009 para ensaiar. O anúncio foi feito durante a gravação de sua ópera, Monkey: A Journey to the West, nos estúdios da rádio BBC, em Londres.

"O Blur vai ensaiar em 2009, ver se leva a alguma coisa", disse Albarn. O britânico ainda deu como certa a presença de Graham Coxon no estúdio. O guitarrista gravou apenas uma música do último álbum do Blur, Think Tank, antes de anunciar o desligamento da banda, em 2002.

O retorno do Blur está sendo discutido entre seus integrantes desde 2006. Primeiro, disseram que se reuniriam em um almoço para resolver as diferenças, depois contaram à imprensa que o almoço não tinha dado certo. No último mês, Albarn chegou a dizer que a banda nunca mais entraria em estúdio, apenas para dias depois se desmentir. Agora, confirmou oficialmente a volta.

O Blur não lança um disco de inéditas desde 2003. Neste intervalo, Albarn gravou um novo álbum com seu projeto paralelo, o Gorillaz, além de ter composto esta ópera e fundado uma terceira banda, The Good, The Bad and The Queen, enquanto Coxon lançou dois discos solo.



*Matéria da revista Rolling Stone

Meia-entrada é restringida por Senado

Por Mariana

Projeto de lei que pede cotas de vendas de ingressos para estudantes é aprovado no legislativo


A Comissão de Educação do Senado brasileiro aprovou nesta terça-feira o projeto de lei que restringe o total de ingressos de espetáculos culturais e esportivos vendidos para estudantes e idosos para 40% do total da lotação das casas. Até esta votação, vencida por 14 votos contra 7, não havia cotas neste sentido no Brasil.

A proposta vem causando polêmica entre a classe artística, produtores de shows e entidades que defendem direitos estudantis. Enquanto artistas e executivos pedem as cotas para baratear os ingressos, uma redução que especialistas afirmam que pode chegar a até 40% no preço final, a UNE (União Nacional do Estudante) afirma que somente a restrição não é o suficiente, sendo necessária a fiscalização da venda de ingressos. De fato, o projeto de lei dá como facultativa a criação de um orgão regulamentador da emissão de carteirinhas, que também fiscalizaria se a cota está sendo cumprida à risca.

O argumento que pesou na aprovação é o de que a restrição vai baratear o custo dos ingressos, pois combaterá a falsificação de carteirinhas de estudante, prática comum na sociedade brasileira. A teoria por trás da promessa de diminuição do valor dos ingressos é a de que a receita das casas aumentará com menos pagantes de meia-entrada nos espetáculos.

O projeto de lei ainda vai para a aprovação na Câmara dos Deputados, e, se modificado, volta para discussão no Senado. Artistas como Wagner Moura e Gabriela Duarte fizeram vigília no Congresso durante a votação, a favor da proposta de implantação de cotas.

O ministro da Cultura Juca Ferreira disse em Brasília na última semana que é a favor da proposta, e que estima que um total de 80% das carteirinhas de estudante em circulação no país atualmente sejam falsas.

O projeto ainda permite que o Poder Executivo crie um órgão regulamentador das carteirinhas de estudante brasileiras ou ainda um órgão emissor oficial, que retire a responsabilidade de empresas privadas de fornecer o benefício. Ambas as propostas, porém, são facultativas no projeto de lei.

Por fim, a lei restringe a compra de meia entrada para os setores mais baratos de locais como casas de shows e estádios. A restrição inclui também os idosos.



quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Mais uma de McCartney, e o sonho de gravar com Dylan


Por Mariana

“Seria muito agradável colaborar com ele”, revelou ex-Beatle à rádio, dizendo que também quer tocar com David Byrne"


Em entrevista à Absolute Radio, o ex-Beatle Paul McCartney revelou que sonha em gravar um disco em parceria com Bob Dylan. Os dois se conhecem desde os anos 60, e lendas dizem que foi o músico folk quem apresentou algumas drogas ao quarteto de Liverpool.

"Seria amável de colaborar com Bob Dylan, porque eu o admiro. Outro dia estava pensando em David Byrne, porque gosto dele também", disse o britânico, revelando que também sonha em tocar com o antigo líder do Talking Heads, e que recentemente lançou um álbum em parceria com o produtor Brian Eno.

Na última segunda-feira, McCartney revelou que detém as gravações de uma canção inédita dos Beatles, tocada apenas uma vez. Afirmou que sonha em lançá-la, mas disse que ainda depende da autorização de Ringo Starr e das viúvas de John Lennon e George Harrison, Yoko Ono e Olivia Harrison, respectivamente.

Falando sobre o novo disco que está gravando sob o pseudônimo de The Fireman, o baixista ainda contou que inventou todas as letras das músicas quando já estava ao microfone, com todas as melodias prontas e mixadas.




segunda-feira, 17 de novembro de 2008

McCartney quer lançar inédita dos Beatles

Por Mariana


“Carnival of Light” tem 14 minutos e só foi tocada pela banda uma vez


Paul McCartney disse em entrevista à rádio BBC, na Inglaterra, que pretende lançar a faixa "Carnival of Light", canção inédita dos Beatles. A música, cultuada pelos fãs por nunca ter chegado às prateleiras, foi gravada em 1967, durante as sessões de gravação da faixa "Penny Lane".

O ex-Beatle disse que possui a fita original, e que chegou a hora de mostrar um "outro lado" do quarteto de Liverpool. A música, formada por ruídos, gritos e sons psicodélicos, não foi lançada à época porque Ringo, John e George acharam que ela era "atrevida" demais.

O Fab Four tocou a música apenas uma vez ao vivo, há 41 anos. Para levar adiante a idéia de lançar a faixa, McCartney ainda precisa do aval de Ringo Starr, Yoko Ono e Olívia Harrison.



quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Está de volta finalmente: AC/DC

Por Mariana

Novo dos dinossauros do rock australiano já vendeu mais de 90 mil cópias, tendo faturado disco de platina com apenas duas semanas nas prateleiras de seu país; Black Ice é o título mais vendido do ano por lá.

Na história do rock'n'roll, é possível descobrir coisas fascinantes. Mas também é de praxe detectar vários casos de plágio descarado, de imitação fajuta, de modinhas requentadas, de janotas que entram nessa porque foi a melhor terapia encontrada pelo caminho. Tem as bandas que valorizam a imagem, e tem as bandas que valorizam a música.
Entre os nomes mais dignos e respeitáveis do rock em todos os tempos, o AC/DC é um que sobe à superfície. Lembram-se quando os Ramones estavam na ativa, e cada disco novo que lançavam era mais do mesmo, e por esta pura e simples razão chegavam às nossas mãos cheios de vida e energia?
Assim sempre foi o AC/DC em todas as suas fases. Todo disco soa parecido, e o motivo não é a falta de imaginação. Pois toda obra, até aqui, emana uma sonoridade que foi praticamente inventada por eles. O AC/DC é influência, não influenciado.
Angus Young é dono de um estilo único de tocar guitarra. Trata-se do mais inquebrantável e fecundo blues acelerado, ganchudo, marcadão e pancada. Sem contar que, mesmo com todo o peso, os caras nunca deixaram de compor refrões memoráveis e cantarolantes. Pense nos nomes que mais contribuíram ao rock, e o combo australiano estará entre as primeiras lembranças.
Black Ice, o primeiro trabalho deles em oito anos, vem servido com 15 pauleiras de primeira qualidade. Curioso o fato de que na gringa o CD só esteja à venda na rede de supermercados Wal-Mart, estratégia que serve para provar o tamanho da popularidade do conjunto. Sob a produção de Brendan O' Brien, o trabalho resgata a sonoridade dos Marshall antigos, cujas guitarras são distorcidas e potentes, mas não perdem em definição nem se afundam em dissonâncias.
A crueza dos anos 70 está de volta ao som do AC/DC, portanto, com direito a uma homenagem ao Led Zeppelin na faixa "Stormy May Day". Angus, pela primeira vez numa gravação, usa slide para tocar o riff da versão que Jimi Page fez para "In My Time of Dying". Para quem não sabe, "In My Time of Dying" é um dos clássicos do blues mais coverizados do começo dos anos 60, originalmente uma canção gospel de Blind Willie Johnson.
Mesmo com esse remonte à sonoridade das antigas, da época em que o AC/DC trabalhou com os produtores Harry Vanda e George Young, irmão mais velho de Angus e do guitarra-base Malcolm, os corinhos pra cantar junto fazendo sinal do capeta com a mão são atemporais.
E O'Brien ainda vai além do produtor Mutt Lange, responsável por dar cara pop ao som de três dos mais vendidos álbuns de Brian Johnson & Cia (Higway to Hell, Back in Black, For Those About to Rock...): trabalha os tais sing-alongs de modo que saíram muito mais melodiosos do que estamos acostumados, menos parecidos com gritos de guerra de torcida masculina.
De resto, "Rock'n'Roll Train", "Smash'n'Grab" e "She Likes Rock'n'Roll" aparecem como verdadeiros hinos de comovente empolgação roqueira. O padrão das bases massivas sobre a cozinha do baixista Cliff Williams e do baterista Phil Rudd é de assustadora simplicidade - descomplicado e fatal como uma martelada bem dada na cabeça.
Artista: AC/DCÁlbum: Black IceGênero: Hard Rock; Heavy MetalLançamento: Sony BMG Preço: 26,99 reais

TRACKLIST
1. Rock'n'Roll Train
2 .Storm May Day
3. She Likes Rock'n'Roll
4. Money Made
5. Rock'n'Roll Dream
6 .Rocking All the Way
7. Black Ice
8. Skies on Fire
9. Big Jack
10. Anything Goes
11. War Machine
12. Smash'n'Grab
13. Spoiling for a Fight
14. Wheels
15. Decibel

*Matéria de Eduardo Ribeiro

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

The Killers lança novo single

Por Marthayza

The Killers está de volta para alegria da moçada! O novo single, "Human", já está disponível na internet e no myspace da banda. Dia 06/11 eles devem apresentar a música ao vivo no EMA, que a MTV Brasil transmite ao vivo a partir das 18:00. O cd novo sai dia 25/11 (lá fora...).